Amplamente conhecida por conta de Petra, uma das Sete Maravilhas do Mundo e Patrimônio Mundial, declarado pela UNESCO, a Jordânia mantém vivas muitas memórias. Berço dos mais antigos povoados e aldeias, imerge seus visitantes, desde a sua chegada, em sua rica herança cultural e histórica. Adentrar na Jordânia é como mergulhar no tempo para ter contato com civilizações passadas, através dos seus inúmeros vestígios.
O posicionamento geográfico jordano faz do território, desde o início da civilização, crucial nas relações de comércio e comunicação. Sua transversalidade no Médio Oriente é ponto estratégico de ligação à Ásia, África e Europa.
Seguro refúgio numa região de conflitos, a Jordânia é um país moderno com um cultura antiga, que requer sensibilidade para compreensão de seus valores conservadores. Anualmente, atrai inúmeros visitantes por conter resquícios da origem da fé, como o rio Jordão que, segundo a tradição cristã, é o lugar onde Jesus foi batizado por João Batista, além de vales, colinas e planícies, cujos nomes são conhecidos por ações simples e mensagens profundas dos profetas que por ali caminharam. Os locais onde milagres podem ter acontecido são protegidos, mas oferecem fácil acesso a todo aquele que busca conhecimento cultural e enriquecimento espiritual.
Em meio a vasta diversidade étnica e religiosa impera um clima cultural estável e pacífico, onde, além da valorização e respeito aos credos e confissões de fé, a tolerância é manifesta, inclusive, na recepção e acolhimento de refugiados.
Para além de Petra e dos pontos de devoção, o destino tem muito a oferecer a todo tipo de viajante, como visitar Amã, uma capital moderna espalhada por 19 colinas, referenciada como cidade branca devido suas edificações em pedra caliza; Jerash, uma das cidades romanas provinciais melhor conservadas do mundo; Madaba, a cidade dos mosaicos; passeios ao pôr do sol pelo Wadi Rum; túmulos e câmaras funerárias; moderno museu arqueológico; templos e edifícios; diversos prodígios arqueológicos e paisagens desérticas lunares convidativos à exploração; noites cintilantes; paradas para degustação de chás; apreciação (e compra) de tapeçarias; portas com arcos; banhos públicos; ruas cercadas por colunas e, quem sabe ainda, boiar no Mar Morto, 400m abaixo do nível do mar, no ponto mais baixo da terra.
“Ahlan Wa Sahlan”, ou simplesmente, seja bem-vindo!.