Com topografia complexa e encravado inteiramente dentro dos trópicos, o Vietnã apresenta, de norte a sul, três zonas climáticas distintas. Seguindo o formato de um “S”, o país faz fronteira, ao norte, com a República Popular da China e, ao oeste, com Laos e Camboja. Sua margem oriental é banhada pelo Mar da China Meridional, enquanto que, ao sul, pelo Oceano Pacífico.
Sob suas atuais fronteiras, o estado vietnamita foi configurado a partir do século XIX, todavia, sua biografia é de milhares de anos, incorporando inúmeros e poderosos reinos e envolvendo a ocupação chinesa, sucedida de anos de conflito.
Apesar da inevitável complacência contemplativa, testemunhada diante de solitários túmulos com milhares de vítimas anônimas dos combates, hoje os ares são de paz e progresso. As lembranças do cenário de guerra cederam espaço à visão de um destino pitoresco e buliçoso, remetendo a imagens memoráveis. Degustar Bia Hoi em pequenos bares; observar os templos em Hanói; as ilhas de Halong Bay; praias de Nha Trang; palácios de Hue; vendedores de rua com seus chapéus cônicos; os mercados flutuantes no rio Mekong, búfalos se movimentando lentamente através dos campos de arroz e um mar de, ensurdecedores, ciclomotores são elementos peculiares que tornam a viagem tão instigante, quanto viciante.
Hanói, ao norte, e Ho Chi Minh, no sul, são as principais cidades vietnamesas. Diferentes, em diversos aspectos, se igualam na vitalidade que ambas vêem exalar do contraste arquitetônico de antigas pagodas, casas coloniais e modernos arranha-céus que supervisionam emaranhadas ruas de antigos bairros labirínticos, cuja atmosfera é um convite para passar os dias e as noites, sob a perspectiva vietnamita, de “apenas ser feliz o suficiente”.